A cultura Dominicana

24 de Dez de 2013

cultura dominicana está baseada, fundamentalmente, na combinação de duas culturas mães: a espanhola e a africana. Tem pouco de indígena ou nada, posto que em menos de 50 anos os índios habitantes da ilha de Santo Domingo, em 1492, data em que Cristóvão Colombo pisou estas terras, foram abolidos pelos trabalhos forçados.

 
 
 
 
 

 

 

cultura dominicana está baseada, fundamentalmente, na combinação de duas culturas mães: a espanhola e a africana. Tem pouco de indígena ou nada, posto que em menos de 50 anos os índios habitantes da ilha de Santo Domingo, em 1492, data em que Cristóvão Colombo pisou estas terras, foram abolidos pelos trabalhos forçados.

A cultura dominicana existe. E não sem motivo. Existe por força de uma história de 500 anos baseada nos suores fulgurantes dos escravos, na chegada do europeu a estas terras e a uma mescla inteligente dos vários costumes e culturas em convivência durante cinco séculos.

O merengue dominicano é um ritmo vivo e alegre que conseguiu estender seus braços fora das fronteiras nacionais e perdurar nas salas de dança do mundo todo. Dentre seus máximos expoentes, contamos com as figuras de Joseito Mateo e Luis Alberti, ou os contemporâneos Johnny Ventura, Juan Luis Guerra, Wilfrido Vargas, Fernando Villalona e Sergio Vargas, que exportaram a nossa música com grande sucesso às praias estrangeiras.

O carnaval dominicano é talvez uma das manifestações mais fortes da cultura dominicana, celebrado a cada ano na confluência das datas de festas nacionais, 27 de fevereiro e 16 de agosto.

Algumas crenças

Bacá:

Quando uma pessoa começa a progredir economicamente de maneira rápida e pouco compreensível, as pessoas comentam então que é graças a que tem um “bacá”.

Este se consegue em um pacto com o diabo, que lhe dará riquezas e as propriedades, recebendo como castigo dores, doenças, desgraças e perdendo pouco a pouco os seus seres queridos, familiares e pessoas próximas, culminando com ele mesmo.

água de maio:

A primeira água de maio é considerada mágica. Quando está caindo, as pessoas a pegam com as mãos e a passam pelo rosto como uma forma de se purificar. Alguns têm a esperança de que essa água elimine as rugas e os faça rejuvenescer.

Também se recolhe  a água de maio em garrafas, e esta servirá como proteção e para resolver  problemas de saúde.

Amarradores de agua:

Quando está nublado ou "negrecito", como diz o povo, há especialistas com seus poderes mágicos na comunidade para espantar a água e evitar que esta prejudique as colheitas ou derrube as flores das árvores frutíferas.

Estas pessoas também têm a capacidade para regular as chuvas, fazendo com que caia ou não em determinados lugares, segundo a conveniência, com finalidades agrícolas. Também podem, de acordo com as crenças populares, caminhar na chuva sem se molhar, fazendo com que a água caia longe delas.

Os “biembienes”

Na profundidade dos montes e das montanhas vivem uns seres inofensivos, mudos e nus que saem durante as noites em busca de alimentos, e são conhecidos como “Biembienes”.

As “Nimitas”:

As “nimitas”são vagalumes muito comuns no campo que emitem uma luz durante as noites, quando voam em silêncio. As pessoas creem que as nimitas são a alma dos defuntos que saem para cuidar dos seus entes queridos.

Os Negros e as Máscaras do diabo:

Em algumas comunidades, durante o Domingo de Ressurreição, são utilizadas umas máscaras de carnaval que recebem o nome de “los negros”, cuja tarefa é fundamentalmente educativa, de intimidação das crianças que se comportam mal nas comunidades. O mesmo ocorre em alguns lugares de Elías Piña, como por exemplo em Matayaya, com as “máscaras do diabo”.

A pedra de Raio:

Ao encontrar uma pedra pontiaguda pré-colombiana, muitas pessoas acreditam estar diante de uma pedra mágica que serve como proteção contra os trovões e raios. Segundo dizem, em uma casa onde há uma pedra destas, os raios e trovões nunca caem. Por isso, são chamadas “pedras de raio”. Também se considera que estas pedras são produzidas no lugar onde cai um raio.

 
 
 
 
 
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